quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EMBAIXADORES DA EMPRESA

O nosso tema hoje é sobre como transformar os funcionários em embaixadores da empresa em que trabalham. Eles também são um dos responsáveis por levar a imagem organizacional para o ambiente externo, por isso todas as informações, valores e condutas da empresa, devem ser bem trabalhadas e alinhadas com o discurso que ela assume para os seus stakeholders externos.

Hoje em dia é comum ouvirmos as pessoas descontentes com o seu ambiente de trabalho, cansadas, frustradas com aquilo que desempenham. Isso tudo é reflexo da falta de uma estratégia de relacionamento com os funcionários.

É ai que entra a nossa tão debatida Comunicação Interna. Ela tem a função de desenvolver ações que passem credibilidade de discurso para os funcionários, dando o exemplo de como agir para influenciar o comportamento deles. E para isso é importante a colaboração de todos os departamentos implementarem essa prática, desde o chão de fábrica até a alta diretoria.

Por isso, a comunicação interna deve ser baseada nos chamados 5 “C´s”:
· Clara
· Consistente
· Continua e freqüente
· Curta e rápida
· Completa
Tudo isso com o intuito de criar relacionamentos com os funcionários, para informar, envolver e motivar aqueles que realmente constroem e fazem andar o negócio da organização.
Marília Pelepka

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A COMUNICAÇÃO INTERNA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Que as empresas hoje em dia precisam ser socialmente responsáveis para sobreviver a gente já sabe, mas o que a comunicação com os funcionários tem a ver com isso?

A resposta é: MUITO!
Sem dúvidas é a área de Responsabilidade Social da empresa que deve definir e planejar os projetos, avaliar os impactos que a empresa tem no ambiente ou para a sociedade, promover a comunicação externa e atualizar as ações. Porém, sem a comunicação interna, como que os colaboradores vão saber as práticas de responsabilidade social que a organização adota? Como irão prover o entendimento da cultura organizacional?

A comunicação interna da empresa é fundamental para adequar as mensagens à esse público, estabelecer o papel do líder e fazer a gestão dos veículos internos.

Para o grande sucesso das ações de responsabilidade social da empresa, é fundamental alinhar a atuação responsável com os princípios organizacionais além de relacionar com os valores pessoais e assim criar mais identidade com o projeto. Mobilize os funcionários, considere a ajuda deles na definição dos projetos e envolva eles na ação. E claro, não podemos esquecer de envolver a alta direção, o que trará mais confiança, compromisso e engajamento por parte dos colaboradores.

Por fim, sempre devemos mostrar os resultados, o que dará continuidade dos projetos divulgando informações cotidianas, devemos também reconhecer os envolvidos e, para isso, usar os veículos que a empresa possui. Uma última dica, hot sites são bem legais nesses momentos!

Até mais

Flávia Médici

terça-feira, 15 de setembro de 2009

REPUTAÇÃO E O PÚBLICO INTERNO



Lendo uma dissertação sobre Reputação Corporativa, de Diogo Junqueira de Castro, lembrei que não havíamos abordado esse tema aqui no blog nos últimos tempos. A reputação é hoje um dos atributos intangíveis mais valiosos para uma organização, pois a reputação traduz uma relação de confiança que é indispensável para a competitividade de qualquer organização, e nos dias de hoje gera um valor agregado poderoso em negociações de fusão, aquisição, valorização das ações em bolsa ou abertura de capital.


Dentro da organização não é diferente, a valorização da empresa pelos funcionários agrega muito a empresa, como por exemplo:


- Uma boa reputação ajuda a empresa a manter bons talentos em sua
equipe;

- Ajuda na atração de pessoas bem qualificadas;

- Pode aumentar o comprometimento das pessoas, por despertar
sentimentos de orgulho, confiança e pertencimento;


Abaixo um trecho da dissertação:


"O público interno também é visto um dos principais disseminadores da reputação de uma empresa. Essa disseminação pode ser espontânea, ou seja, os seus membros comentam com as pessoas que a organização em que trabalham é muito boa por vários motivos.
Por outro lado, se a empresa tem um discurso desconectado com a sua prática interna, muitas vezes é desmentido pelos próprios funcionários que, quando estão insatisfeitos, fazem questão de comentar o que acontece dentro da organização em que trabalham."





Vale a pena a leitura, assim entenderemos um pouco mais o quanto é importante para uma empresa estar entre "As melhores empresas para trabalhar".


Carolina Felix Nascimento

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CONSTRUINDO CAMINHOS NO MERCADO GLOBAL

A CPM Braxis, empresa renomada no mercado de TI, ocupa posição de destaque no mercado local e internacional, reconhecimento este, que provém de um compromisso com a satisfação plena de seu publico interno.

Para transmitir seus princípios de maneira clara e motivar os funcionários com um senso de pertencimento, a comunicação é uma ferramenta essencial neste desenvolvimento de atividades. Principalmente depois da fusão em 2007 das empresas CPM, Braxis e Unitech, pois existia uma diferença cultural e uma necessidade de se trabalhar em equipe.

E para apoiar este Processo de Gestão de Pessoas, fazer com que as diferenças culturais diminuíssem e todos os funcionários fossem vistos e valorizados por sua atuação, a empresa constituiu alguns canais que estão à disposição do colaborador, estreitando o relacionamento com o publico interno, o qual contribui para este crescimento e atuação no mercado.

Fale Conosco: assuntos relacionados ao cotidiano da empresa. Este é um canal dedicado ao atendimento, dúvidas, sugestões e questionamentos sobre as áreas e seus procedimentos.

I Talk to the World: dúvidas referentes à subsídeos de idiomas. Gramática, expressões, como se portar quando estiver lidando com alguém de outra cultura, o que falar.

Treinamento e Desenvolvimento: canal dedicado aos gestores, para solicitar e acompanhar status de cursos para sua equipe. Responde e resolve demandas de Treinamento & Desenvolvimento.

Comunicação Coorporativa e Institucional: responde dúvidas sobre os canais e ferramentas de comunicação e campanhas internas e institucionais.

Escola de Líderes: funcionários que possuem expertise em determinada área. Um funcionário de destaque, que já possui conhecimento em determinada área ou ferramenta, recebe treinamento fora da empresa, e transmite o seu conhecimento para um grupo de pessoas que tenham interesse no mesmo.

PAPO (Programa de Apoio Pessoal e Ouvidoria): canal dedicado ao apoio de questões mais delicadas. O funcionário tem a vantagem de não precisar se identificar em suas consultas. O PAPO oferece: Ouvidoria e Apoio Psicológico e permite o sigilo, pois o atendimento é realizado por um prestador de serviços externo.

I’m a Talent: programa de desenvolvimento profissional, especialmente construído para os profissionais CPM Braxis.

Este relacionamento é percebido pela atuação da empresa no mercado e pelo cotidiano organizacional, onde os funcionários estão “vestindo a camisa” e contribuindo para o crescimento organizacional.

Daniele Cunha Pompêo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

DE COADJUVANTES A PROTAGONISTAS...

Como já comentamos em outras matérias do blog, a comunicação interna é uma peça fundamental no meio corporativo que ajuda diariamente a criar um ambiente de parceria entre a empresa e os seus colaboradores, viabilizando uma comunicação de mão dupla por meio da troca de informações.

Entretanto, muitas vezes a insegurança do público interno de uma empresa parte do princípio da falta de informação oficial, tanto exercida pela alta direção como por outros gestores. Mas como suprir esse “gap” na comunicação? Existem várias formas e ferramentas que são capazes de ampliar esse contato, mas uma tem crescido consideravelmente em apoio as outras atividades de comunicação interna e conquistado a simpatia de todos: A CAMPANHA INTERNA.

A campanha interna é um simples meio de integração que não necessita de um alto investimento financeiro, mas sim de muita criatividade e do envolvimento de todos em torno de certo assunto. Elas são usadas tanto para envolver os colaboradores em algum processo, como o de certificação e aumento de vendas, quanto para a mudança de hábitos (higiene, saúde, segurança etc). Quando bem executadas, elas podem trazer ótimos resultados como na melhoria do ambiente de trabalho, no engajamento com outros processos em questão ou até mesmo na qualidade de vida e produtividade das pessoas.

Elas não devem ser consideradas um gasto ou uma atividade esporádica, mas sim um investimento que é capaz de criar participação, legitimidade e crescimento dos colaboradores que começam a atuar como protagonistas do negócio. A proximidade com os líderes, interatividade, consolidação da identidade corporativa e diminuição das distâncias de cargos e áreas são outras vantagens da campanha interna. Um exemplo bem bacana foi a campanha interna “Ta limpo? Ta legal!”, desenvolvida pela comunicação da ArcelorMittal Jequitinhonha em parceria com a MGBRAS, uma consultoria de comunicação. O grande objetivo foi criar o hábito de limpeza nos locais de trabalho por meio de um concurso, no qual os setores eram avaliados e concorriam a prêmios por sorteio. Informativos, folders, cartazes e banners faziam parte do material de divulgação em que as avaliações eram afixadas. O resultado foi melhor que o esperado, pois os empregados tiveram um super envolvimento mesmo depois com o fim da campanha e o hábito de limpeza foi incorporado como valor.

Angélica Vargas

terça-feira, 11 de agosto de 2009

NEWSLETTER


A Newsletter é uma importante ferramente de comunicação interna capaz de possibilitar um canal direto de comunicação com o colaborador. Quando bem utilizada, é uma das ferramentas mais úteis para reunir informações gerais sobre a empresa, além de ser um meio dinâmico, barato, ágil e eficaz.


Essa comunicação com o funcionário deve ser regular e periódica, para que assim ganhe a confiança do colaborador, crie um vínculo com ele e seja um meio que os leitores possam se manter atualizados sobre acontecimentos que a organização está envolvida.


O que faz essa ferramenta completa e um grande sucesso da comunicação interna é que além de permitir a colaboração com segestões dos funcionários, ela também permite integrar as opiniões da administração da empresa com as dos colaboradores.

Flávia Médici

sexta-feira, 31 de julho de 2009

2009: O ANO DA FRANÇA NO BRASIL

O Ano da França no Brasil é uma iniciativa do governo dos dois países, com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico.

Para isso, estão sendo realizados centenas de eventos em todo o país, como exposições, shows, concertos, ciclos de cinema, seminários e festivais, que dão ao público brasileiro a oportunidade de acompanhar manifestações artísticas da França contemporânea e conhecer mais a fundo a cultura desse país.

O Ano do Brasil na França, ocorrido em 2005, mobilizou mais de dois milhões de franceses e obteve um grande retorno dos mídia, atingindo os principais veículos de comunicação do país durante quase todo o ano. Como resultado, houve um aumento de 27% de turistas franceses no Brasil e mais de 450 milhões de. dólares em produtos brasileiros exportados para França.

Toda essa comemoração é uma excelente oportunidade para as empresas criarem ações de comunicação com seus colaboradores Um exemplo de empresa que vive essa relação da França com o Brasil, é a Rhodia. Ela foi a primeira unidade fabril francesa instalada no Brasil, no ano de 1919. E para celebrar esse ano, realizarão diversas programações.

A prioriadade da Rhodia é divulgar a festa de forma igualitária entre seus públicos, e com isso, os colaboradores não ficaram de fora: haverá sorteio de brindes e almoço com gastronomia francesa nas fábricas. Além de um hotsite para contar a história da Rhodia no Brasil e as principais curiosidades das duas culturas.

Mesmo que a sua empresa não tenha nenhuma relação com a França, você pode utilizar esse momento para disseminar e incentivar o conhecimento das diferentes culturas, homenagear a nação francesa e até mesmo criar relacionamentos.

É o caso da Fiat, que mesmo sendo uma empresa italiana, esta patrocinando duas importantes exposições de artes plásticas, esculturas e fotografias. Essas ações foram usadas como estratégia para renovar os laços comerciais com as duas nações.

Marília Pelepka

quinta-feira, 23 de julho de 2009

CONSOLIDAÇÃO DA MARCA ENTRE OS COLABORADORES

Como consolidar uma nova marca junto ao público interno? Essa era a principal questão discutida pela Fiat Powertrain Technologies (FPT), criada pela Fiat e especializada no desenvolvimento e produção de motores e câmbios.

A primeira estratégia utilizada foi apresentar ao público interno e familiares um show de Sandy e Júnior, que estavam se despedindo da carreira em dupla. Foram eles os escolhidos pela FPT pelo fato de conseguirem agradar e sensibilizar o público com sua canções românticas e alegres. Foi uma festa descontraída, onde os funcionários puderem curtir seus amigos e suas famílias,o que auxiliou na criação do sentimento de orgulho de pertencer a empresa.
Essa ação foi o tiro certeiro para atingir o grande objetivo da empresa: a consolidação da marca.
O contato próximo da empresa com os parentes dos funcionários é umas das principais ações para alcance desse objetivo.

A empresa criou também um Festival de Talentos dentro da fábrica. Com esse Festival, os funcionários demonstravam seus habilidades e talentos, passavam por etapas e eliminatórias, o que demonstrava a valorização do funcionário e ainda conseguia de um forma simples, que houvesse integração entre eles.

Outra importante ação desenvolvida com o público interno foi a apresentação visual da marca de forma padronizada em todas as fábricas; isso foi feito em banners, crachás, uniformes, quadros, e também nos materiais de papelaria.
Além da reforma que ocorreu na Newsletter FPTNews, foi publicada também, a revista trimestral Rotações pelo Mundo (RPM) em edição bilingue português/espanhol. Umas das principais estratégias utilizadas nessas ações foi a utilização do funcionário como garoto-propaganda nas campanhas internas.

Sempre ouvimos que esses tipos de ações acontecem nas empresas, e elas são realmente reais e trazem resultados significativos para as organizações. Foi isso que levou a Fiat Powertrain Technologies ao alcance de um de seus principais objetivos: a consolidação da marca entre os colaboradores!

Laís Fonseca

domingo, 19 de julho de 2009

MUDANÇAS: COMO ENFRENTÁ-LAS?

As mudanças organizacionais estão presentes no cotidiano das empresas. Seja no procedimento de transferência de uma equipe, mudança na liderança ou até mesmo nos processos de fusão e aquisição.

Surge então a resistência dos funcionários para o novo formato da organização, e conseqüentemente o desafio para a liderança e principalmente para a comunicação interna. Uma vez que os funcionários estão inseguros e com receio de perder a posição ocupada dentro da empresa; muitas vezes ocorrem alterações nos valores e a desmotivação faz com que a distância entre a percepção e a realidade aumente.

Nos casos de fusão e aquisição existe de um lado da empresa, o sentimento de vitória e entusiasmo e do outro um clima de insegurança e grande instabilidade, pois os colaboradores, durante o processo, lidam com a falta de informações. Sendo necessário assim a comunicação avisar os funcionários de que todo este procedimento seja ele intenso como em uma aquisição ou meticuloso como em mudanças organizacionais, trarão benefícios à eles e fará com que o processo de trabalho utilizado hoje, será melhor do que o de ontem.

Certamente cabe aos profissionais de comunicação se responsabilizarem ao adotarem a melhor maneira de abordar e trabalhar com as técnicas durante os processos. Contando sempre com o apoio da liderança para que toda a empresa alcance seus objetivos e as equipes além de entender as necessidades destes procedimentos, possam contribuir e ainda continuarem motivadas com a organização.

Confira o vídeo sobra mudanças e os processos de implementação.



Daniele Cunha Pompêo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ONDE ERREI?

Em uma entrevista com Amauri Marchese, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), especialista no desenvolvimento de programas e projetos para as áreas de Comunicação Corporativa e Marketing Institucional, Heloisa Pereira do site Rh questiona ao entrevistado quais os problemas que mais se repetem na comunicação interna das organizações.
Abaixo um trecho da entrevista:

"CanalRh: Quais são os eternos gargalos da comunicação interna, aqueles problemas que sempre se repetem? Onde todo mundo erra?

Marchese: Comunicar com sucesso significa oferecer a informação que o público está esperando, na hora certa, por meio do veículo correto e da forma adequada. Por isso, a comunicação interna falha quando os gestores que não assumem seu papel de comunicador; quando a área de Comunicação é envolvida tarde demais; falha se não houver o “timing” correto; e também se a logística de distribuição da informação for inadequada; e, existe nos comunicadores, o medo de errar. "


O trecho acima evidencia o papel estratégico da comunicação interna para a organização, podemos perceber também que o capital humano é fundamental para o sucesso do negócio e o relacionamento entre gestores e colaboradores deve estar alinhado para que se possa alcançar os objetivos e atingir as metas de negócio.
Algo importante a ser ressaltado é que muitas vezes as ações são feitas sem qualquer preocupação com que as recebe, podemos perceber com esse pequeno trecho da entrevista o quão importante é o papel do colaborador, pois de que adianta uma informação que não interessa a quem recebe?
E para vocês quais são os principais erros cometidos dentro das empresas hoje em dia, onde o profissional de Relações Públicas pode ajudar?

Carolina Felix

terça-feira, 7 de julho de 2009

RECAPITULANDO...

Esta semana estava lendo a nova edição da Revista Empresarial e um case bem interessante despertou a minha atenção. Hoje uma das principais dificuldades que as empresas enfrentam, principalmente as de grande porte, é crescer e construir uma história em que seus colaboradores estejam envolvidos não só com o trabalho em si, mas que saibam efetivamente como contribuíram, quais resultados foram gerados pelo seu desempenho, ou seja, vestir a camisa e sentir que pertence a um lugar em que seu esforço é valorizado.

A companhia têxtil Vicunha não só levou isso a sério como aproveitou seu aniversário de 40 anos para implementar um plano de comunicação . Com mais de 11 mil funcionários espalhados por 10 fábricas no país e uma no Equador, a companhia estava crescendo muito rápido e, devido à complexidade de sua estrutura, a maioria dos colaboradores desconhecia a história da empresa e não interagiam entre si.

A solução para este problema surgiu com o projeto “Vicunha 40 anos” que tinha como grande objetivo contar a história da organização a fim de estreitar a identidade da companhia com o público interno e resgatar o orgulho de cada colaborador por fazer parte daquela trajetória de sucesso. Para envolver mais o público interno, o projeto foi conduzido com a ajuda de alguns colaboradores de diferentes áreas que se reuniam para levar novas ideias e planejar como seriam executadas as ações.

O primeiro passo da equipe foi a criação de uma logomarca comemorativa que representava a tradição e a internacionalização, pontos fortes da companhia. Logo após, os colaboradores ganhavam periodicamente capítulos, que ao fim formariam um livro, sobre a história da empresa, de seu fundador e de cada uma das unidades da Vicunha. Essa etapa do projeto além de instigar a leitura, também revelava ao colaborador a figura do líder que evoluiu junto com a empresa.

Também foi desenvolvida uma linha do tempo exposta em painéis em pontos estratégicos da empresa, um concurso cultural com questões sobre os capítulos distribuídos, entrega de brindes para aqueles que respondessem as perguntas propostas, um vídeo institucional com um panorama geral da empresa e com o slogan “Você faz arte dessa história”, um hotsite recordando todas as fases do projeto e por fim uma merecida festa comemorativa para cada uma das unidades da companhia.

A Vicunha não apenas resgatou a sua história, mas recapitulou o papel de cada um em 40 anos de muito trabalho, esforço e dedicação.

Caso tenham interesse em conferir o case completo, entre pelo site da Aberje na Revista Comunicação Empresarial, número 70, página 29 (Lição 11).
Angélica Vargas

terça-feira, 30 de junho de 2009

COMO UTILIZAR O TWITTER NA COMUNICAÇÃO INTERNA?


É sem dúvida que posso dizer que o Twitter tem sido o veículo de comunicação mais comentado dos últimos meses. Para quem ainda não conhece, ele funciona como um micro-blogging em que o usuário escreve pequenas mensagens de até 140 caracteres. O Twitter é uma rede social e possui muitas utilidades, desde criar relacionamentos até divulgações de marca e produto.

Mas o que o Twitter tem a ver com a comunicação interna nas empresas?
Já que para essa ferramenta, o objetivo é criar relacionamentos, nada melhor do que utilizá-la como estratégica para fortalecer o relacionamento dos funcionários e da organização. Por meio de mensagens curtas, podemos envolver os funcionários na rotina da empresa e até mesmo dos seus colegas de trabalho.

Uma característica do Twitter é a instantaneidade das mensagens, diferente de um blog ou email, que a pessoa tem que abrir a mensagem. Além disso, ajuda a livrar o uso do email corporativo para assuntos gerais. Com mensagens curtas e objetivas, esse meio de comunicação pode ser usado também para divulgação de alguma nova campanha, uma atualização no site da empresa ou intranet, e até mesmo para criar curiosidade em torno de algum assunto corporativo ou motivar a participação em alguma campanha.

Comentando sobre esse post com uma amiga de trabalho, ela perguntou como poderia ser feito isso sem comprometer as informações e o sigilo de uma organização, já que o Twitter é algo público, em que os usuários têm acesso a todas as páginas. Claro que não podemos “twittar” (termo que significa postar no Twitter) informações confidenciais da organização, mas sim mensagens simples e quem sabe até que despertem o interesse do público externo em conhecer melhor a empresa.

Vale lembrar que estamos falando aqui do uso do Twitter apenas como um suporte para a comunicação interna das empresas. Falei como suporte, pois apesar de ser uma poderosa ferramenta de comunicação, ela não pode ser utilizada sozinha, sem um plano estratégico envolvido. Deve fazer parte de uma ação integrada de comunicação, agindo junto com outros canais.

Para Daniel Tussini Onida, relações-públicas da IBM, responsável pelo relacionamento com clientes, o Twitter “[...] pode ser um poderoso canal de vendas, relacionamento, endomarketing e comunicação interna, desde que seu uso seja bem planejado e executado, estando em sincronia com outras atividades e outros projetos de comunicação.”

Um dos motivos pelo qual o Twitter não deve ser usado sozinho é o fato de ele ser um meio de comunicação segmentado, ou seja, o seu alcance é limitado a um público on-line, que possui acesso a internet diariamente, não atendendo muitas vezes aos funcionários das fábricas e de serviços de apoio, como limpeza e manutenção. Assim, esse público seria alcançado por outro veículo.

E para descontrair um pouco, coloquei um quadrinho sobre o Twitter...

Marília Pelepka

http://ciso.blog.br/tag/quadrinhos/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL


De dezembro de 2008 a março de 2009 participei do programa “Work Experience”, quando trabalhei no parque temático SeaWorld, em Orlando. Por três meses fiz parte da equipe de colaboradores e pude ver de perto a constante atuação da comunicação interna.

Em nossa primeira semana de trabalho tivemos apenas treinamentos. Foram palestras com a gerência, reuniões com o RH até chegarmos na real área de trabalho (divididos por operacional, culinária ou merchandising). Durante esse treinamento fomos apresentados à cultura organizacional da empresa. Os esforços dispensados à tarefa de nos passar a maneira como devíamos nos comportar em frente aos “guests” , como devíamos agir, falar, nos vestir foi enorme e realizada por diversos meios: palestras, dinâmicas de grupo, atividades dentro do parque, além da distribuição dos manuais de conduta ética e o “Team Member Handbook”, que traz em detalhes tudo que foi trabalhado durante essa primeira semana.

O lema do parque é: “Let’s make it Safe, Quality, Memorable and Easy” (vamos torná-lo seguro, de qualidade, memorável e fácil) e o objetivo principal do funcionário é proporcional um dia inesquecível para os visitantes. Para isso tínhamos as orientações de olhar nos olhos para conversar, nunca responder “eu não sei” ou “a culpa não é minha”, não tocar nas crianças, mas se abaixar para falar com elas e sempre sorrir.

O selo que traz o lema da empresa estava distribuído por diversas áreas do parque em que apenas o funcionário tinha acesso, a fim de sempre lembrá-lo qual o seu papel como membro da equipe do SeaWorld.

O principal veículo de comunicação interna é o “Splash News”, que diariamente traz informações como previsão do tempo do dia (que ao meu ver também era importante a previsão do dia seguinte), elogios de visitantes a determinados funcionários, eventos, telefones úteis, além de mensagens que reforçassem os valores e políticas do parque. O veículo estava disponível nos portões de funcionários, onde era obrigatória a nossa passagem.

As ações de comunicação interna com os estudantes internacionais também eram muito efetivas quanto à transparência, já que foram várias as reuniões para esclarecimento de dúvidas e as medidas que o SeaWorld estava tomando em um momento de crise no país.

Viver essa experiência três meses foi riquíssimo. Pude ver de perto boas ações de comunicação interna em outro país, ver como um parque conhecido por todo o mundo presa por sua imagem e reputação e mais do que isso, fiz parte disso.
Flávia Médici

quarta-feira, 24 de junho de 2009

RÁDIO-PEÃO - DOR DE CABEÇA OU OPORTUNIDADE ESTRATÉGICA?

Podemos definir rádio-peão como as manifestações e falatórios que ocorrem dentro das empresas, desde o chão de fábrica até a alta administração. É um verdadeiro canal de comunicação, no entanto, não-oficial e sigiloso que conta com comentários que ocorrem naturalmente e a todo momento.

A rádio-peão está presente em todas as empresas, e muitas vezes ela é só propagação de fofoca. Não tem como evitar, mas tem como encará-la como algo natural e desde que conte com a colaboração e comprometimento dos funcionários, executivos, e responsáveis pelas áreas, principalmente a comunicação interna, pode ser utilizada como um ferramenta estratégica.

O funcionário precisa estar atento às notícias que recebe por meio da rádio-peão, e cabe a ele buscar saber se aquela informação é verdaderia ou não.
Os responsáveis pela comunicação interna precisam estar atentos aos boatos, aos principais assuntos, aos formadores de opinião, para que possam utilizar a rádio-peão a seu favor.

A melhor solução é trabalhar com uma comunicação democrática, participativa, transparente, sem meias-palavras e sem segredos, para que todos estejam sempre informados sobre o que acontece e deixa de acontecer dentro da empresa, sem dar espaço para que as notícias veiculas pela rádio-peão sejam mais rápidas que as notícias oficiais.

Assim é possivel manter os funciónários engajados e comprometidos com os negócios da empresa, pois se sentirão importantes e bem informados.
As empresas devem enxergar que os boatos e fofocas podem ser uma grande oportunidade para estreitar seu relacionamento com os funcionários e aprimorar a sua forma de comunicar.

Para as empresas que se manterem atentas a isso, a rádio-peão será apenas uma manifestação natural, pois conversar, fofocar, discordar, concordar, reclamar, será sempre um processo natural entre as pessoas.

Laís Fonseca

sexta-feira, 12 de junho de 2009

COMUNICAÇÃO INTERNA EM PEQUENAS EMPRESAS

A comunicação é uma importante ferramenta estratégica nas organizações, ela integra funcionários, proporciona um relacionamento mais estreito com os stakeholders, contribui para o desenvolvimento organizacional e ainda dá credibilidade à empresa.

Um grande problema que vemos hoje é a não importância dada à comunicação interna em pequenas empresas. Ela pode ser vista como um desafio para os líderes, pois muitas vezes eles não acreditam que ela seja eficaz em uma empresa de pequeno porte. Mas também pode ser um obstáculo encontrado na cultura organizacional, onde funcionários da geração X, os quais contribuíram para a empresa alcançar sua posição de hoje, não aceitarem a influencia da comunicação, pois além deles crescerem sem a ajuda dela, ela vêm com a geração Y, a qual é outro problema de gerenciamento de pessoas e cultura. E tudo que esta geração traz de novo para a empresa cria um bloqueio organizacional.

Do ponto de vista estratégico, pouco muda em relação à comunicação interna para grandes e micro empresas; o que a diferencia é a visão da liderança e a maneira que eles irão implantá-la na empresa. È necessário uma pessoa da área de comunicação para desenvolvê-la e a presença da gerencia.

Além do custo da comunicação ser menor, uma vez que a quantidade de veículos é menor, a integração aumenta, pois existem poucos funcionários. E com o estreitamento da relação entre a alta gerencia e os funcionários, é clara a contribuição positiva da implantação da comunicação interna em pequenas empresas.

E se funcionários contentes, bem informados, geram benefícios imensos às empresas. Fica fácil aceitar esta ferramenta na empresa. E toda liderança reconhece que o maior patrimônio da empresa é a sua marca, ou seja, se os funcionários contribuem para esta melhora contínua, os ganhos serão inúmeros.

Confira no vídeo como a comunicação interna, mesmo em pequenas empresas, pode ser um fator de sucesso, uma vez que com a liderança exercendo seu papel, ela integra funcionários, motiva a equipe e todos compartilham de um mesmo objetivo.



Daniele Cunha Pompêo

terça-feira, 9 de junho de 2009

CAMPANHA DE ENDOMARKETING COLOCA HCOR ENTRE OS MELHORES DO MUNDO


O HCor é um dos seis únicos brasileiros a fazer parte das empresas que possuem certificado da Joint Commision Internacional, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade e segurança em serviços relacionados ao cuidado com a saúde.

Para alcançar esse padrão internacional de qualidade hospitalar, o Hospital do Coração precisava provar a excelência de seus processos, e isso só seria possível se conseguisse envolver todos os seus colaboradores rumo a conquista desse grande objetivo.

A idéia foi elaborar um programa de endomarketing, a fim de " vender" a mensagem de que a participarção de todos os funcionarios era essencial para a conquista da mais importante certificação da área. O maior desafio era vencer a heterogeneidade do grande grupo de colaboradores, formados por médicos, enfermaeiros,técnicos, diretores, entre outros.

A campanha de comunicação contou com a apresentação do projeto em hotsite e correiro eletrônico, com o lançamento em peças digitais como o lema "Vamos acreditar", com ações para firmar ainda mais o projeto, como divulgação em pôsteres, cartazes e folhetos e ainda, palestras com apresentação de vídeos.

Um dos maiores sucesso da campanha foi a valorização do funcionário nas peças de comunicação, sem contar a mobilização da liderança e a motivação das equipes, fazendo com que o HCor conquistasse o título.

Ficou clara a mensagem e lição transmitida pelo Hospital do Coração de que lá não há clientes e sim, pacientes, o que tornou a empresa uma das melhores do mundo no quisito qualidade hospitalar.

Laís Fonseca

quinta-feira, 4 de junho de 2009

COMUNICAR É MUITO MAIS DO QUE INFORMAR!


Sem dúvida alguma, a principal tendência corporativa que se tem falado ultimamente é a importância da comunicação interna, principalmente em tempos de crise. As organizações têm percebido que manter a equipe bem informada é essencial em momentos críticos

Mas será que podemos dizer que informar a equipe é comunicação interna?
Informar é apenas transmitir a informação, sem saber se o receptor recebeu de forma correta e se ele entendeu. Já, comunicar é estabelecer um diálogo com o receptor. E nós como Relações Públicas e comunicadores, devemos garantir que o receptor, além de receber e entender a mensagem, responda.

Por isso, informar está muito longe de ser o principal objetivo da comunicação interna, ou seja, a comunicação interna é algo muito mais estratégico do que somente passar a informação adiante. Ela deve estabelecer um canal de comunicação com os colaboradores e desenvolver um diálogo, a fim de disseminar as estratégias, missão, visão, valores da organização, com o objetivo de garantir a total compreensão da empresa por parte dos funcionários.

Com isso, a comunicação interna exerce um dos seus principais papéis, que é aproximar a empresa e seus colaboradores, pois estes executaram suas atividades de forma agregada aos objetivos e negócios da organização.

Portanto, devemos nos posicionar como verdadeiros profissionais de Relações Públicas e não deixar que a comunicação interna fique limitada, apenas passando informações de um lado para outro.

Marília Pelepka

terça-feira, 2 de junho de 2009

GERAÇÃO Y: JOVENS, ESPERTOS E OUSADOS, ELES SÃO O FUTURO DAS EMPRESAS


Um novo perfil de público interno vem surgindo para inovar as empresas e renovar as ferramentas e linguagens da COMUNICAÇÃO INTERNA. Esse perfil é definido em nossos dias como Geração Y, mais conhecida como geração digital, que é formada por jovens otimistas, cooperativos, engajados, críticos, acostumados com a renovação tecnológica, questionadores, inquietos, capazes de realizar n tarefas ao mesmo tempo e cada vez mais exigindo participação permanente.

Como essa geração aprende de forma contínua, ela quer estar conectada com o mundo a todo o momento, inclusive no seu ambiente de trabalho. É nesse momento que surge o grande desafio de engajar esses jovens sem causar conflitos diretos com as regras da companhia e com as outras gerações (X e baby boomers) que estão acostumadas a ter resultados por meio de processo estabelecidos, normas claras, usando a experiência profissional e de vida. Mas como quebrar esse paradigma? Como integrar esse público que tem respostas e soluções rápidas para tudo?

Nesse caso, a comunicação interna é um dos fatores-chave para esse processo de mudança, alinhando a comunicação como um todo com as estratégias corporativas e com novas mídias e tecnologias. Mais do que isso, a comunicação interna é um elemento que integra de forma efetiva os jovens à cultura da empresa, criando um vínculo mais forte para evitar que esses profissionais fiquem por um curto período no quadro de funcionários.

Para enfrentar os desafios nesse novo ambiente de trabalho, é necessário que haja a transparência, apoio da liderança, mensagens de mão dupla e abertura de múltiplos canais de comunicação.

Cabe a Comunicação Interna administrar todo esse processo, conscientizando, informando, fornecendo e recebendo feedback e também aprendendo!

Angélica Vargas

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O BOM E VELHO JORNAL MURAL

São inúmeros os veículos de comunicação interna que existem hoje. A tecnologia trouxe a Web 2.0, TVs corporativas e muitos outros veículos inovadores, porém o profissional de relações públicas não pode esquecer daqueles veículos mais antigos, que ao contrário do que pensam, eles não estão ultrapassados e trazem muitas vantagens em seu uso.

Um que não se pode esquecer é o Jornal Mural, uma das formas mais imediatas e eficientes de comunicação com o funcionário. Entre outras vantagens, o Jornal Mural consegue focalizar informações que outros veículos não conseguem, é rápido e tem baixo custo.

Alguns cuidados devem ser tomados para a melhor eficiência do veículo:
- Deve contar com recursos gráficos, como fotos e ilustrações;
- Precisa fazer parte do planejamento integrado da comunicação e não isolado de todos os outros veículos;
- Cuidado para não se confundir com quadro de avisos, já que esse se preocupa com informações vindas do RH da empresa e não da comunicação;
- A localização é fundamental, o Jornal Mural deve estar em um lugar tranquilo, que permita ao funcionário parar e ler as informações que constam no veículo;
- Textos muito longos não cabem nesse veículo, o tempo que o funcionário tem para ler é curto, ou em uma pausa para tomar café ou alguns minutos da sua hora do almoço;
- Fixar junto ao Mural uma caixa de sugestões ou algum outro meio que permita que o funcionário possa falar sobre o veículo permitirá uma comunicação com feedback.

O que divulgar?

“O Mural pode focalizar, por exemplo, as manchetes do dia, noticiário da empresa, esportes, classificados, sociais, utilidade pública, economia, cultura e lazer, comemorações, curiosidades, eventos, mulher etc. Esses temas podem ser subdivididos e titulados de forma a provocar a curiosidade e o interesse do público leitor. A gama de assuntos é imensa e sua seleção dependerá da criatividade de quem faz o JM e do conhecimento do seu público e de suas expectativas.” É o que diz Fábio França, profissional de Relações Públicas no Catálogo Brasileiro de Profissionais de Relações Públicas.

Todos os setores da empresa podem aproveitar o Jornal Mural para divulgar suas informações, mas cabe ao profissional de RP coordenar o conteúdo. A área de comunicação precisa contar com os recursos necessários para garantir a manutenção e instalação do veículo, assim terá sempre notícias atualizadas.

O motivo de muitas empresas não darem a devida atenção para o Mural é a sua exigência em dedicação, trabalho e criatividade, “mas permanece a verdade de que a boa comunicação exige rapidez na sua veiculação, que só acontece com investimentos, planejamento, dedicação e muito trabalho” acrescenta Fábio.

Quer saber mais? Leia o artigo completo de Fábio França
www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/comunicacaodirigida/0059.htm

Flávia Médici

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A VALORIZAÇÃO DO PÚBLICO INTERNO

"A busca da valorização da comunicação interna deve ser entendida como estratégia básica dos empresários que desejam a efetividade de sua organização. Chega a ser irônico pensar que neste novo mundo, altamente tecnológico, com tantas transformações, o sucesso de um empreendimento continua a estar centrado nas pessoas. É por meio da comunicação que uma organização recebe, oferece, canaliza informação e constrói conhecimento, tomando decisões mais acertadas”. Marlene Marchiori, doutora em Ciências da Comunicação e membro do corpo de palestrantes da Aberje.
A cada dia mais as organizações passam a entender a importância de se dedicar ao seu público interno e fazer com que ele esteja alinhado com sua missão e seus objetivos.
Esse vídeo abaixo demonstra a opinião de profissionais que atuam em empresas que passaram a valorizar seus colaboradores enxergando a necessidade e a importância da comunicação com o funcionário.


Carolina Felix

quinta-feira, 21 de maio de 2009

COMUNICAÇÃO EMPREENDEDORA: O DIFERENCIAL NOS TEMPOS DE CRISE

No mundo globalizado as relações de trabalho estão exigindo um alto grau de empreendedorismo. O mercado está valorizando profissionais com iniciativa, criatividade, agilidade em solucionar problemas e principalmente o relacionamento com o público interno.

Grandes empreendedores são destacados pela habilidade na comunicação, seja pela capacidade de transmitir suas ideias com clareza e objetividade, ou por motivar e entusiasmar sua equipe, propiciando sempre a abertura do dialogo entre os colaboradores.

Além de favorecer a superação de conflitos o empreendedor comunicador cria uma ampla rede de relacionamento capaz de integrar pessoas e atrair novos negócios, sendo um diferencial nos momentos de crise, onde empresas perdem seus consumidores e colaboradores. lguns diferenciais dos empreendedores de sucesso que tem como princípio a parceria com a comunicação.
- Sabem analisar os principais conceitos e definições do processo de comunicação interna, humana e empresarial.
- Dominam os princípios e técnicas da comunicação como instrumento estratégico para iniciativas inovadoras.
- Buscam conhecer os conceitos da Comunicação Corporativa para consolidar a prosperidade dos seus negócios.
- Aplicam a comunicação como um mecanismo, em permanente desenvolvimento, através do qual existem e se desenvolvem as relações humanas e profissionais.
- Desenvolvem o hábito do diálogo e a da abertura para a comunicação, como fonte de resolução de conflitos e problemas nas esferas empresarial, profissional e pessoal.
- Buscam planejar e executar projetos de comunicação voltados para os públicos interno e externo (stakeholders).
- Desenvolvem iniciativa empreendedora para o planejamento e desenvolvimento de projetos de comunicação empresarial.

A comunicação empreendedora é uma aliada nos momentos de crise, pois quando a empresa se depara com a improdutividade, perda de clientes, o crescente problema com acidentes de trabalho que a mídia da mais enfoque quando a organização está passando por um período não favorável, e o não cumprimento de prazos e metas, é onde a comunicação exerce sua função.

Propiciando ambientes favoráveis ao diálogo, transmitindo as informações administrativas e gerenciais com transparência, evitando assim o grande desperdício de custos e aumentando o relacionamento entre funcionário e empresa, fazendo com que a mesma tenha um diferencial frente suas concorrentes.



Daniele Cunha Pompeo

segunda-feira, 18 de maio de 2009

INTRANET E OS SEUS DESAFIOS

A cada dia mais cresce a utilização da Intranet, o seu papel dentro das empresa está cada vez mais alinhado ao posicionamento estratégico da organização.
A participação do funcionário na criação do conteúdo é fundamental para a sua aceitação; é o fator essencial para o sucesso da Intranet.
Para que isso aconteça o planejamento feito antes da implantação e desenvolvimento deve ser pautado no colaborador e na cultura organizacional.
Itens necessários para que o índice de aceitação da Intranet seja maior :

- prever no projeto um processo permanente de motivação;
- valorizar a interatividade e permitir relacionamento entre os funcionários;
- pensar em um projeto onde seja possível, por exemplo, atribuir notas e comentários aos textos, enviar elogios, enviar mensagens de aniversário, e criar blogs;
- facilitar o acesso às funcionalidades mais utilizadas pelos colaboradores (integrando ferramentas de trabalho) e à vida da empresa;
- refletir a visão dos seus usuários e não necessariamente exclusivamente a estrutura organizacional;
- ter atualização diária e dar retorno com rapidez para os funcionários;
- explorar os recursos de redes sociais (Orkut, Facebook, Ning, Fóruns ) como forma de troca de conhecimentos e motivação pessoal.
Para mais informações sobre os Desafios da Intranet Corporativa acesse o link


Carolina Félix

quinta-feira, 14 de maio de 2009

RH + COMUNICAÇÃO = PACERIA DE SUCESSO


Um dos grandes desafios que as companhias, principalmente as de grande porte, enfrentam diariamente é integrar seus funcionários, que muitas vezes estão espalhados pelo Brasil a fora, por meio da comunicação interna. Essa é uma difícil missão que tem que ser encarada não só pela área de Comunicação como também pela área de Recursos Humanos, uma vez que trabalham diretamente com gestão de pessoas. A grande questão que ronda o meio corporativo é até que ponto uma pode interferir na outra e quais as atividades específicas que cabem a cada uma.

Mas porque não uma parceria? Essa foi à solução que a rede supermercadista Carrefour encontrou para integrar seus 62 mil funcionários espalhados por 170 lojas em 14 Estados com o projeto “A comunicação em pessoa – Rede de repórteres locais”, criado, por incrível que pareça, pelos departamentos de Comunicação e RH

Nesse projeto os funcionários da empresa se transformam em repórteres locais, tendo como objetivo difundir todos os veículos de comunicação interna dentro da sua unidade e também enviar as notícias que lá são geradas. Os canais de comunicação utilizados pela rede estão o mural, a intranet, a revista e a TV.

Quem compareceu na última aula de Comunicação Interna, na segunda-feira, pode conferir o excelente trabalho feito pelo Carrefour com o programa de TV feito pelos próprios funcionários. Esse material demonstrou exatamente o enfoque do projeto: fazer com que a estratégia e os elementos culturais da empresa chegassem para todos os funcionários de uma forma simples e descontraída.

E vocês, o que acham dessa integração? Funciona efetivamente dentro das empresas?

Confira no link abaixo a reportagem na íntegra com o diretor do Instituto Carrefour, Antonio Marques Uchoa, sobre esse projeto.

http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/conteudo_417620.shtml


Angélica Vargas

segunda-feira, 11 de maio de 2009

OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA


Falando de comunicação interna, não podemos deixar de citar as dificuldades que ela enfrenta diariamente. A consultoria americana Proudfoot Consulting realizou uma pesquisa com 325 organizações de 19 países, com mais de 800 executivos, sendo 106 brasileiros.

Essa pesquisa divulgou uma situação crítica em relação à comunicação interna nas empresas. Ela mostrou que a falta de clareza dos chefes na forma de comunicar as diretrizes e estratégias a seus colaboradores, compromete a produtividade, sendo que 13% de empresas brasileiras apresentam queda de produtividade e 39% das respostas apontaram a comunicação interna como a principal causa.

Já a falta de motivação, apareceu em 2º lugar, com 38% das respostas. Esse aspecto não é referente ao salário, mas a falta de um feedback positivo ou negativo do chefe e a falta de reconhecimento do seu trabalho.
Outro resultado da pesquisa, foi que o que mais assusta o funcionário é a mudança inesperada sem qualquer aviso prévio e sem nenhum cuidado da comunicação interna, o que além de desmotivas, faz a produtividade da organização cair.

“Sempre insisti em afirmar que um dos maiores problemas de desmotivação das pessoas na empresa está diretamente relacionado à comunicação interna”, diz Manfre Stanek, presidente da consultoria, “O dirigente brasileiro não é treinado em dar feedback e quando dá, faz de forma errada, equivocada, provocando mais dano e revolta do que benefícios aos empregados e à empresa”.

E para resolver esse problema de comunicação interna, a solução apontada pelos próprios dirigentes entrevistados foi o aumento de investimentos em treinamento, tanto dos chefes quanto dos funcionários, o que mostra a consciência da falta de preparo dos executivos no Brasil.


Marília Pelepka

quinta-feira, 7 de maio de 2009

UNILEVER E O GUARDA-CHUVA DA COMUNICAÇÃO

Ontem na faculdade tivemos uma palestra com mais uma prata da casa, dessa vez gerente de comunicação interna da Unilever, Aghata Faria. Ela nos mostrou de maneira bem clara e ilustrativa tudo que está sob a responsabilidade deles em um grupo que possui 12.000 funcionários no país.

O guarda-chuva de funções é imenso, desde a produção de uma revista bimestral que atinge 100% dos funcionários, passando por manutenção do jornal-mural duas vezes por semana, realização de uma newsletter semanal, atualização da tv corporativa até a participação na gestão de crise quando necessário.

A palestra teve início com a discussão da importância da mudança da identidade visual da Unilever, transformando aquele "U" quadrado e pouco visto em algo estilizado, que agora além de representar os valores do grupo também está presente em todos os produtos e propagandas. Com a reformulação visual também veio uma nova missão: levar vitalidade para o dia-a-dia. Essas foram mudanças fundamentais para auxiliar o levantamento da comunicação da empresa.

O veículo que consegue atingir 100% dos funcionários é a revista corporativa, que pela definição da palestrante é o "xodozinho" da área. Sendo ela uma das primeiras revistas internas implantadas no Brasil, a "Encontro" reúne assuntos diversos de informações gerais até serviços para suas colaboradores e, após diversas reestruturações sempre visando a melhor utilização do veículo, conquistou o prêmio Aberje na categoria Gestão de Mídia Impressa. As capas incentivam a produção artistica dos funcionários, já que são sempre obras feitas por eles.

A implantação da tv corporativa é recente para o grupo e a grande questão na hora da implementação desta ferramenta foi "onde colocá-la?". A solução foi bem interessante. Tendo como base pesquisas de opinião dos funcionários sobre os veículos internos, a Unilever sabia que o jornal-mural era considerado parado, estático e por isso não eram todos que se interessavam pelas informações. A idéia inicial foi instalar a tv no mesmo local, na sala do café. Isso traria o movimento que faltava. A tentação era por a tv na frente do jornal-mural, mas perceberam a tempo que se fizessem isso a tv competiria com o outro veículo, o que não era nem de perto a intenção da equipe de comunicação.

Sendo assim, reformularam o mural e instalaram entre as lâminas a tv corporativa, que não traz as mesmas informações que o jornal-mural, mas sim completa com informações gerais, como valor do dólar, clima/ tempo e até mesmo classificados. Também intercalam com propagandas da Unilever que estão passando na televisão aberta, a fim de deixar os funcionários por dentro das ações que o grupo desenvolve para o público externo.

Não só ferramentas como também preocupações com a sustentabilidade, responsabilidade socioambiental e projetos de memória nunca são deixados para trás pela equipe de comunicação interna.

É muito trabalho, são muitas responsabilidades e muitas pessoas para se preocupar, já que a Unilever é um grupo que está em todo o território brasileiro. Tudo é muito bem pensado e feito com muito carinho, sempre se preocupando com a opinião e sugestão dos colaboradores, já que em todos os veículos existem canais de comunicação para o funcionário se expressar e participar.

Flávia Médici

segunda-feira, 4 de maio de 2009

VALE – EXCELENTE ATUAÇÃO JUNTO AO PÚBLICO INTERNO

Pensar na integração de mais de 50 mil funcionários, de culturas totalmente diferentes, espalhados por todos os cantos do mundo, e ainda em como fazê-los conhecer uma empresa de porte tão grande seria algo complexo e trabalhoso, certo? Errado.

Foi pensando nisso que a Vale, a maior mineradora brasileira, transformou uma brincadeira de criança em uma importante ferramenta de relacionamento com seu público interno : criou um álbum de figurinhas para integrar funcionários e apresentar a eles cenários e lugares da Vale jamais imagináveis, espalhados por todos os continentes.O álbum foi composto de 16 páginas, contendo curiosidades, imagens, além de importantes itens formadores da cultura e identidade da empresa, como sua missão, visão e valores.

Essa ação com o público interno, além de ampliar o conhecimento que tinham da empresa, aumentou o sentimento de orgulho de pertencer a Vale, fazendo com que os funcionários se sentissem parte integrante da empresa. Foi um verdadeiro incentivo a integração e a troca entre os funcionários, uma iniciativa de aproximação da empresa com o público interno.
Também foram criadas inúmeras redes de relacionamento entre os colaboradores, já que trocar figurinhas com o intuito de completar o álbum tornou-se um verdadeiro ritual entre eles.

Os resultados foram 33 mil exemplares e mais de 5 milhões de figurinhas impressas, 4 mil álbuns completados, e dentre estes, 15 viagens sorteadas para o funcionário e sua família.
A ação rendeu até tópico de discussão na comunidade da empresa no Orkut.

Esse foi um grande exemplo de solução de comunicação interna criativa e eficiente, que aproximou a empresa de seus funcionários, independente de suas localidades, fez com que eles entendessem o que era a Vale e também a sua importância para o negócio, além de beneficiar ainda os familiares, que puderam usufruir do álbum de figurinhas, das viagens e até colônia de férias. Assim, podemos afirmar mais uma vez que vale a pena investir no bem-estar e no cuidado com o público interno, pois isso traz bons resultados para a empresa.

Laís Fonseca

quinta-feira, 30 de abril de 2009

MOTIVAÇÃO, ENGAJAMENTO OU COMPROMETIMENTO?

As organizações enfrentam um grande paradigma entre a definição e a aplicação destas três palavras que influenciam o dia a dia das corporações. Saber se o funcionário está motivado, ou se a empresa está conseguindo desenvolver seu papel para que isto ocorra é o início de um caminho para o sucesso.

A motivação provem de fatores internos do ser humano, seu estilo de vida, valores e crenças, objetivos e necessidades, ou seja, ela é pessoal, e o papel da empresa, é fazer com que ele desenvolva esta motivação em sua rotina de trabalho. E para que isso ocorra é necessário que o líder estabeleça alguns critérios que permitam este desenvolvimento motivacional.

Um profissional em seu primeiro dia de trabalho chega com um grande entusiasmo à empresa, e o líder, dentro da cultura organizacional, desenvolve e demonstra em tarefas diárias fatores que permitam com que o funcionário mantenha esta motivação.

Mas para manter um bom profissional é necessário muito mais que motivação ou alta remuneração, é preciso desenvolver o engajamento que é o entusiasmo a satisfação pelo trabalho, é fazer com que o funcionário se sinta envolvido com a organização, saber quais são seus objetivos e principalmente, qual é o papel dele para que seja possível a realização dos mesmos e o alcance do sucesso empresarial. Para a existência do engajamento é necessário que a organização tenha um ambiente colaborativo, onde o colaborador possa participar dos processos, tenha conhecimento dos valores organizacionais e ainda sejam reconhecidos pela liderança.

E para que este processo leve a empresa não apenas ao reconhecimento, mas ao diferencial de mercado, é imprescindível a presença do comprometimento, tanto do colaborador quanto da organização. Apenas assim o público interno estará aliado à empresa, e ela terá muito mais do que competitividade no mercado atuará com um diferencial que só trará ganhos e benefícios.



Confira o vídeo sobre Motivação Profissional


Daniele Cunha Pompeo

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MOMENTO DELICADO

Com a crise, várias empresas ao redor do mundo foram obrigadas a demitir funcionários. A forma com que as empresas tomam esse tipo de atitude, muitas vezes inevitável, reflete os valores da organização. Este é um momento muito delicado da relação empresa-funcionário e a forma com que a empresa age neste momento tem que ser bem planejada para que não abale a confiança já estabelecida entre os colaboradores e a organização.


Rick Amme é Presidente da Amme & Associates, uma companhia de mídia/crise de comunicação em Winston-Saleme, ele abordou este tema em "Princípios da comunicação de demissões", nesta Newsletter ele diz que o fator principal para que as demissões ocorram sem o desgaste da organização perante aos públicos, é o bom planejamento.

Em meio a seu artigo elencamos algumas atitudes que merecem destaque:

Evite um choque de informação. Informe regulamente seus empregados sobre a condição de seu negócio, para que cortes de pessoal não os peguem desprevenidos. Eu sei de um vice-presidente que fez um trabalho tão bom em comunicação que foi aplaudido quando anunciou o fechamento da empresa. Os empregados queriam que ele soubesse que apreciaram seus esforços para mantê-los nos empregos.
Comunique rápido. Como a noticia vai se espalhar rapidamente, quando as primeiras notificações forem feitas, conte aos empregados rapidamente para minimizar o período de incertezas. Encurte o tempo.

Notifique individualmente. Os empregados devem ouvir a notificação em pessoa por um gerente, não por terceiros, e-mail, telefone, carta ou mídia. Isso pode ser difícil devido a complexidade da agenda de ambos, funcionários e chefes. Faça seu melhor para que os empregados saibam que você tentou de tudo para contar a eles com antecedência.
Comunique aos stakeholders (públicos estratégicos da empresa) antes de comunicar à mídia. Liste todos que devem ouvir sobre os cortes (demissões) diretamente de você e faça contato com eles. Eles vão gostar e isso pode prover um suporte essencial.
Conte a todos a mesma história. Dê a empregados, fornecedores, clientes, autoridades do governo, analistas e à mídia – a todas as audiências – essencialmente a mesma informação.

Inconsistências mancham a credibilidade.

Este momento com certeza não é fácil, tanto para o funcionário quanto para a empresa.
Mas se é necessário deve ser feito da melhor forma possível.

Quem se interessou pelo assunto siga este link:
http://www.jforni.jor.br/forni/?q=node/240, lá você encontrará o artigo completo.
Carolina Félix

quarta-feira, 22 de abril de 2009

GUERRA DE GIGANTES: COMUNICAÇÃO INTERNA X ENDOMARKETING

A comunicação interna e o endomarketing são dois assuntos distintos, mas que muitas vezes podem ser confundidos e misturados no ambiente corporativo por tratarem diretamente com o público interno. Para sanar todas as dúvidas, a postagem de hoje tem como intuito esclarecer e diferenciar essas temáticas para o uso correto no dia-a-dia.

Comunicação interna é a responsável por transmitir informações importantes da organização para seus colaboradores, por meio dos veículos de comunicação formais. Ela estabelece um relacionamento, ágil e transparente, da direção com o público interno

Já o Endomarketing adapta estratégias e elementos do marketing tradicional, utilizado pelas empresas para abordagens ao mercado, para uso no ambiente interno das corporações. Ele é responsável tornar o público interno em consumidor. O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.Vale a pena conferir a entrevista com a publicitária Analisa de Medeiros Brum, que lidera a HappyHouse Brasil – Agência de Endomarketing, pioneira do gênero no país e atualmente é a mais especializada neste mercado. Ela nos mostra a diferença entre essas duas ferramentas, e quando utilizar cada uma delas.

A entrevista está disponível em:
http://www.revistameioemidia.com.br/revistamm.qps/IBframe?OpenFrameSet&Frame=Body&Src=%2Frevistamm.qps%2FRef%2FQUIS-7KMKA2%3FEditDocument%26AutoFramed


Até a próxima...

Marília Pelepka

sábado, 11 de abril de 2009

A CASA É DE VOCÊS...

Sejam muito bem-vindos ao “Olhar Interno”, um blog dedicado ao mundo da gestão da comunicação interna. Nesse espaço vocês encontrarão novas conceituações, cases de sucesso, notícias publicadas na mídia, curiosidades e novidades que permeiam esse meio.

Para a grande première, já vamos começar com uma pergunta básica: Afinal de contas, todo mundo fala da “tal” comunicação interna, mas ninguém sabe de onde ela surgiu. Vocês sabem?
O conceito de Comunicação Interna surgiu no século XIX na Inglaterra com a Revolução Industrial. Em meio a um cenário de mecanização da indústria têxtil e posteriormente aperfeiçoado pela tecnologia, surge a necessidade das relações formais entre empregado e empregador, ou seja, era imprescindível estreitar a relação entre a empresa e o funcionário para um bem comum. Para isso foram criadas publicações internas, como jornais e revistas, que traziam informações pertinentes ao funcionário para familiarizá-lo com o ambiente e a política da instituição.

Após mais de cem anos, a Comunicação Interna se aperfeiçoou e tornou-se uma ferramenta indispensável para o mundo globalizado no qual seu principal objetivo é o fortalecimento e a construção de relacionamentos que permita um clima interno harmônico e um mesmo senso de direção e prioridades.

Para Margarida Kunsch, um dos ícones de Relações Públicas, a comunicação interna é “um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas de comunicação institucional e até da comunicação mercadológica... ajuda a construir o futuro e a desenvolver uma visão onde as pessoas participam juntas e se envolvem nos processos de mudança”.

E para você, o que é Comunicação Interna nos dias de hoje? Não deixe de opinar, pois aqui sua voz é ativa!

Ps: Pessoal, para quem tiver curiosidade, acesso o link abaixo e confira a entrevista com Mário Persona, profissional da área de comunicação, sobre a importância da comunicação interna.



Angélica Vargas