terça-feira, 30 de junho de 2009

COMO UTILIZAR O TWITTER NA COMUNICAÇÃO INTERNA?


É sem dúvida que posso dizer que o Twitter tem sido o veículo de comunicação mais comentado dos últimos meses. Para quem ainda não conhece, ele funciona como um micro-blogging em que o usuário escreve pequenas mensagens de até 140 caracteres. O Twitter é uma rede social e possui muitas utilidades, desde criar relacionamentos até divulgações de marca e produto.

Mas o que o Twitter tem a ver com a comunicação interna nas empresas?
Já que para essa ferramenta, o objetivo é criar relacionamentos, nada melhor do que utilizá-la como estratégica para fortalecer o relacionamento dos funcionários e da organização. Por meio de mensagens curtas, podemos envolver os funcionários na rotina da empresa e até mesmo dos seus colegas de trabalho.

Uma característica do Twitter é a instantaneidade das mensagens, diferente de um blog ou email, que a pessoa tem que abrir a mensagem. Além disso, ajuda a livrar o uso do email corporativo para assuntos gerais. Com mensagens curtas e objetivas, esse meio de comunicação pode ser usado também para divulgação de alguma nova campanha, uma atualização no site da empresa ou intranet, e até mesmo para criar curiosidade em torno de algum assunto corporativo ou motivar a participação em alguma campanha.

Comentando sobre esse post com uma amiga de trabalho, ela perguntou como poderia ser feito isso sem comprometer as informações e o sigilo de uma organização, já que o Twitter é algo público, em que os usuários têm acesso a todas as páginas. Claro que não podemos “twittar” (termo que significa postar no Twitter) informações confidenciais da organização, mas sim mensagens simples e quem sabe até que despertem o interesse do público externo em conhecer melhor a empresa.

Vale lembrar que estamos falando aqui do uso do Twitter apenas como um suporte para a comunicação interna das empresas. Falei como suporte, pois apesar de ser uma poderosa ferramenta de comunicação, ela não pode ser utilizada sozinha, sem um plano estratégico envolvido. Deve fazer parte de uma ação integrada de comunicação, agindo junto com outros canais.

Para Daniel Tussini Onida, relações-públicas da IBM, responsável pelo relacionamento com clientes, o Twitter “[...] pode ser um poderoso canal de vendas, relacionamento, endomarketing e comunicação interna, desde que seu uso seja bem planejado e executado, estando em sincronia com outras atividades e outros projetos de comunicação.”

Um dos motivos pelo qual o Twitter não deve ser usado sozinho é o fato de ele ser um meio de comunicação segmentado, ou seja, o seu alcance é limitado a um público on-line, que possui acesso a internet diariamente, não atendendo muitas vezes aos funcionários das fábricas e de serviços de apoio, como limpeza e manutenção. Assim, esse público seria alcançado por outro veículo.

E para descontrair um pouco, coloquei um quadrinho sobre o Twitter...

Marília Pelepka

http://ciso.blog.br/tag/quadrinhos/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL


De dezembro de 2008 a março de 2009 participei do programa “Work Experience”, quando trabalhei no parque temático SeaWorld, em Orlando. Por três meses fiz parte da equipe de colaboradores e pude ver de perto a constante atuação da comunicação interna.

Em nossa primeira semana de trabalho tivemos apenas treinamentos. Foram palestras com a gerência, reuniões com o RH até chegarmos na real área de trabalho (divididos por operacional, culinária ou merchandising). Durante esse treinamento fomos apresentados à cultura organizacional da empresa. Os esforços dispensados à tarefa de nos passar a maneira como devíamos nos comportar em frente aos “guests” , como devíamos agir, falar, nos vestir foi enorme e realizada por diversos meios: palestras, dinâmicas de grupo, atividades dentro do parque, além da distribuição dos manuais de conduta ética e o “Team Member Handbook”, que traz em detalhes tudo que foi trabalhado durante essa primeira semana.

O lema do parque é: “Let’s make it Safe, Quality, Memorable and Easy” (vamos torná-lo seguro, de qualidade, memorável e fácil) e o objetivo principal do funcionário é proporcional um dia inesquecível para os visitantes. Para isso tínhamos as orientações de olhar nos olhos para conversar, nunca responder “eu não sei” ou “a culpa não é minha”, não tocar nas crianças, mas se abaixar para falar com elas e sempre sorrir.

O selo que traz o lema da empresa estava distribuído por diversas áreas do parque em que apenas o funcionário tinha acesso, a fim de sempre lembrá-lo qual o seu papel como membro da equipe do SeaWorld.

O principal veículo de comunicação interna é o “Splash News”, que diariamente traz informações como previsão do tempo do dia (que ao meu ver também era importante a previsão do dia seguinte), elogios de visitantes a determinados funcionários, eventos, telefones úteis, além de mensagens que reforçassem os valores e políticas do parque. O veículo estava disponível nos portões de funcionários, onde era obrigatória a nossa passagem.

As ações de comunicação interna com os estudantes internacionais também eram muito efetivas quanto à transparência, já que foram várias as reuniões para esclarecimento de dúvidas e as medidas que o SeaWorld estava tomando em um momento de crise no país.

Viver essa experiência três meses foi riquíssimo. Pude ver de perto boas ações de comunicação interna em outro país, ver como um parque conhecido por todo o mundo presa por sua imagem e reputação e mais do que isso, fiz parte disso.
Flávia Médici

quarta-feira, 24 de junho de 2009

RÁDIO-PEÃO - DOR DE CABEÇA OU OPORTUNIDADE ESTRATÉGICA?

Podemos definir rádio-peão como as manifestações e falatórios que ocorrem dentro das empresas, desde o chão de fábrica até a alta administração. É um verdadeiro canal de comunicação, no entanto, não-oficial e sigiloso que conta com comentários que ocorrem naturalmente e a todo momento.

A rádio-peão está presente em todas as empresas, e muitas vezes ela é só propagação de fofoca. Não tem como evitar, mas tem como encará-la como algo natural e desde que conte com a colaboração e comprometimento dos funcionários, executivos, e responsáveis pelas áreas, principalmente a comunicação interna, pode ser utilizada como um ferramenta estratégica.

O funcionário precisa estar atento às notícias que recebe por meio da rádio-peão, e cabe a ele buscar saber se aquela informação é verdaderia ou não.
Os responsáveis pela comunicação interna precisam estar atentos aos boatos, aos principais assuntos, aos formadores de opinião, para que possam utilizar a rádio-peão a seu favor.

A melhor solução é trabalhar com uma comunicação democrática, participativa, transparente, sem meias-palavras e sem segredos, para que todos estejam sempre informados sobre o que acontece e deixa de acontecer dentro da empresa, sem dar espaço para que as notícias veiculas pela rádio-peão sejam mais rápidas que as notícias oficiais.

Assim é possivel manter os funciónários engajados e comprometidos com os negócios da empresa, pois se sentirão importantes e bem informados.
As empresas devem enxergar que os boatos e fofocas podem ser uma grande oportunidade para estreitar seu relacionamento com os funcionários e aprimorar a sua forma de comunicar.

Para as empresas que se manterem atentas a isso, a rádio-peão será apenas uma manifestação natural, pois conversar, fofocar, discordar, concordar, reclamar, será sempre um processo natural entre as pessoas.

Laís Fonseca

sexta-feira, 12 de junho de 2009

COMUNICAÇÃO INTERNA EM PEQUENAS EMPRESAS

A comunicação é uma importante ferramenta estratégica nas organizações, ela integra funcionários, proporciona um relacionamento mais estreito com os stakeholders, contribui para o desenvolvimento organizacional e ainda dá credibilidade à empresa.

Um grande problema que vemos hoje é a não importância dada à comunicação interna em pequenas empresas. Ela pode ser vista como um desafio para os líderes, pois muitas vezes eles não acreditam que ela seja eficaz em uma empresa de pequeno porte. Mas também pode ser um obstáculo encontrado na cultura organizacional, onde funcionários da geração X, os quais contribuíram para a empresa alcançar sua posição de hoje, não aceitarem a influencia da comunicação, pois além deles crescerem sem a ajuda dela, ela vêm com a geração Y, a qual é outro problema de gerenciamento de pessoas e cultura. E tudo que esta geração traz de novo para a empresa cria um bloqueio organizacional.

Do ponto de vista estratégico, pouco muda em relação à comunicação interna para grandes e micro empresas; o que a diferencia é a visão da liderança e a maneira que eles irão implantá-la na empresa. È necessário uma pessoa da área de comunicação para desenvolvê-la e a presença da gerencia.

Além do custo da comunicação ser menor, uma vez que a quantidade de veículos é menor, a integração aumenta, pois existem poucos funcionários. E com o estreitamento da relação entre a alta gerencia e os funcionários, é clara a contribuição positiva da implantação da comunicação interna em pequenas empresas.

E se funcionários contentes, bem informados, geram benefícios imensos às empresas. Fica fácil aceitar esta ferramenta na empresa. E toda liderança reconhece que o maior patrimônio da empresa é a sua marca, ou seja, se os funcionários contribuem para esta melhora contínua, os ganhos serão inúmeros.

Confira no vídeo como a comunicação interna, mesmo em pequenas empresas, pode ser um fator de sucesso, uma vez que com a liderança exercendo seu papel, ela integra funcionários, motiva a equipe e todos compartilham de um mesmo objetivo.



Daniele Cunha Pompêo

terça-feira, 9 de junho de 2009

CAMPANHA DE ENDOMARKETING COLOCA HCOR ENTRE OS MELHORES DO MUNDO


O HCor é um dos seis únicos brasileiros a fazer parte das empresas que possuem certificado da Joint Commision Internacional, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade e segurança em serviços relacionados ao cuidado com a saúde.

Para alcançar esse padrão internacional de qualidade hospitalar, o Hospital do Coração precisava provar a excelência de seus processos, e isso só seria possível se conseguisse envolver todos os seus colaboradores rumo a conquista desse grande objetivo.

A idéia foi elaborar um programa de endomarketing, a fim de " vender" a mensagem de que a participarção de todos os funcionarios era essencial para a conquista da mais importante certificação da área. O maior desafio era vencer a heterogeneidade do grande grupo de colaboradores, formados por médicos, enfermaeiros,técnicos, diretores, entre outros.

A campanha de comunicação contou com a apresentação do projeto em hotsite e correiro eletrônico, com o lançamento em peças digitais como o lema "Vamos acreditar", com ações para firmar ainda mais o projeto, como divulgação em pôsteres, cartazes e folhetos e ainda, palestras com apresentação de vídeos.

Um dos maiores sucesso da campanha foi a valorização do funcionário nas peças de comunicação, sem contar a mobilização da liderança e a motivação das equipes, fazendo com que o HCor conquistasse o título.

Ficou clara a mensagem e lição transmitida pelo Hospital do Coração de que lá não há clientes e sim, pacientes, o que tornou a empresa uma das melhores do mundo no quisito qualidade hospitalar.

Laís Fonseca

quinta-feira, 4 de junho de 2009

COMUNICAR É MUITO MAIS DO QUE INFORMAR!


Sem dúvida alguma, a principal tendência corporativa que se tem falado ultimamente é a importância da comunicação interna, principalmente em tempos de crise. As organizações têm percebido que manter a equipe bem informada é essencial em momentos críticos

Mas será que podemos dizer que informar a equipe é comunicação interna?
Informar é apenas transmitir a informação, sem saber se o receptor recebeu de forma correta e se ele entendeu. Já, comunicar é estabelecer um diálogo com o receptor. E nós como Relações Públicas e comunicadores, devemos garantir que o receptor, além de receber e entender a mensagem, responda.

Por isso, informar está muito longe de ser o principal objetivo da comunicação interna, ou seja, a comunicação interna é algo muito mais estratégico do que somente passar a informação adiante. Ela deve estabelecer um canal de comunicação com os colaboradores e desenvolver um diálogo, a fim de disseminar as estratégias, missão, visão, valores da organização, com o objetivo de garantir a total compreensão da empresa por parte dos funcionários.

Com isso, a comunicação interna exerce um dos seus principais papéis, que é aproximar a empresa e seus colaboradores, pois estes executaram suas atividades de forma agregada aos objetivos e negócios da organização.

Portanto, devemos nos posicionar como verdadeiros profissionais de Relações Públicas e não deixar que a comunicação interna fique limitada, apenas passando informações de um lado para outro.

Marília Pelepka

terça-feira, 2 de junho de 2009

GERAÇÃO Y: JOVENS, ESPERTOS E OUSADOS, ELES SÃO O FUTURO DAS EMPRESAS


Um novo perfil de público interno vem surgindo para inovar as empresas e renovar as ferramentas e linguagens da COMUNICAÇÃO INTERNA. Esse perfil é definido em nossos dias como Geração Y, mais conhecida como geração digital, que é formada por jovens otimistas, cooperativos, engajados, críticos, acostumados com a renovação tecnológica, questionadores, inquietos, capazes de realizar n tarefas ao mesmo tempo e cada vez mais exigindo participação permanente.

Como essa geração aprende de forma contínua, ela quer estar conectada com o mundo a todo o momento, inclusive no seu ambiente de trabalho. É nesse momento que surge o grande desafio de engajar esses jovens sem causar conflitos diretos com as regras da companhia e com as outras gerações (X e baby boomers) que estão acostumadas a ter resultados por meio de processo estabelecidos, normas claras, usando a experiência profissional e de vida. Mas como quebrar esse paradigma? Como integrar esse público que tem respostas e soluções rápidas para tudo?

Nesse caso, a comunicação interna é um dos fatores-chave para esse processo de mudança, alinhando a comunicação como um todo com as estratégias corporativas e com novas mídias e tecnologias. Mais do que isso, a comunicação interna é um elemento que integra de forma efetiva os jovens à cultura da empresa, criando um vínculo mais forte para evitar que esses profissionais fiquem por um curto período no quadro de funcionários.

Para enfrentar os desafios nesse novo ambiente de trabalho, é necessário que haja a transparência, apoio da liderança, mensagens de mão dupla e abertura de múltiplos canais de comunicação.

Cabe a Comunicação Interna administrar todo esse processo, conscientizando, informando, fornecendo e recebendo feedback e também aprendendo!

Angélica Vargas