sexta-feira, 31 de julho de 2009

2009: O ANO DA FRANÇA NO BRASIL

O Ano da França no Brasil é uma iniciativa do governo dos dois países, com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico.

Para isso, estão sendo realizados centenas de eventos em todo o país, como exposições, shows, concertos, ciclos de cinema, seminários e festivais, que dão ao público brasileiro a oportunidade de acompanhar manifestações artísticas da França contemporânea e conhecer mais a fundo a cultura desse país.

O Ano do Brasil na França, ocorrido em 2005, mobilizou mais de dois milhões de franceses e obteve um grande retorno dos mídia, atingindo os principais veículos de comunicação do país durante quase todo o ano. Como resultado, houve um aumento de 27% de turistas franceses no Brasil e mais de 450 milhões de. dólares em produtos brasileiros exportados para França.

Toda essa comemoração é uma excelente oportunidade para as empresas criarem ações de comunicação com seus colaboradores Um exemplo de empresa que vive essa relação da França com o Brasil, é a Rhodia. Ela foi a primeira unidade fabril francesa instalada no Brasil, no ano de 1919. E para celebrar esse ano, realizarão diversas programações.

A prioriadade da Rhodia é divulgar a festa de forma igualitária entre seus públicos, e com isso, os colaboradores não ficaram de fora: haverá sorteio de brindes e almoço com gastronomia francesa nas fábricas. Além de um hotsite para contar a história da Rhodia no Brasil e as principais curiosidades das duas culturas.

Mesmo que a sua empresa não tenha nenhuma relação com a França, você pode utilizar esse momento para disseminar e incentivar o conhecimento das diferentes culturas, homenagear a nação francesa e até mesmo criar relacionamentos.

É o caso da Fiat, que mesmo sendo uma empresa italiana, esta patrocinando duas importantes exposições de artes plásticas, esculturas e fotografias. Essas ações foram usadas como estratégia para renovar os laços comerciais com as duas nações.

Marília Pelepka

quinta-feira, 23 de julho de 2009

CONSOLIDAÇÃO DA MARCA ENTRE OS COLABORADORES

Como consolidar uma nova marca junto ao público interno? Essa era a principal questão discutida pela Fiat Powertrain Technologies (FPT), criada pela Fiat e especializada no desenvolvimento e produção de motores e câmbios.

A primeira estratégia utilizada foi apresentar ao público interno e familiares um show de Sandy e Júnior, que estavam se despedindo da carreira em dupla. Foram eles os escolhidos pela FPT pelo fato de conseguirem agradar e sensibilizar o público com sua canções românticas e alegres. Foi uma festa descontraída, onde os funcionários puderem curtir seus amigos e suas famílias,o que auxiliou na criação do sentimento de orgulho de pertencer a empresa.
Essa ação foi o tiro certeiro para atingir o grande objetivo da empresa: a consolidação da marca.
O contato próximo da empresa com os parentes dos funcionários é umas das principais ações para alcance desse objetivo.

A empresa criou também um Festival de Talentos dentro da fábrica. Com esse Festival, os funcionários demonstravam seus habilidades e talentos, passavam por etapas e eliminatórias, o que demonstrava a valorização do funcionário e ainda conseguia de um forma simples, que houvesse integração entre eles.

Outra importante ação desenvolvida com o público interno foi a apresentação visual da marca de forma padronizada em todas as fábricas; isso foi feito em banners, crachás, uniformes, quadros, e também nos materiais de papelaria.
Além da reforma que ocorreu na Newsletter FPTNews, foi publicada também, a revista trimestral Rotações pelo Mundo (RPM) em edição bilingue português/espanhol. Umas das principais estratégias utilizadas nessas ações foi a utilização do funcionário como garoto-propaganda nas campanhas internas.

Sempre ouvimos que esses tipos de ações acontecem nas empresas, e elas são realmente reais e trazem resultados significativos para as organizações. Foi isso que levou a Fiat Powertrain Technologies ao alcance de um de seus principais objetivos: a consolidação da marca entre os colaboradores!

Laís Fonseca

domingo, 19 de julho de 2009

MUDANÇAS: COMO ENFRENTÁ-LAS?

As mudanças organizacionais estão presentes no cotidiano das empresas. Seja no procedimento de transferência de uma equipe, mudança na liderança ou até mesmo nos processos de fusão e aquisição.

Surge então a resistência dos funcionários para o novo formato da organização, e conseqüentemente o desafio para a liderança e principalmente para a comunicação interna. Uma vez que os funcionários estão inseguros e com receio de perder a posição ocupada dentro da empresa; muitas vezes ocorrem alterações nos valores e a desmotivação faz com que a distância entre a percepção e a realidade aumente.

Nos casos de fusão e aquisição existe de um lado da empresa, o sentimento de vitória e entusiasmo e do outro um clima de insegurança e grande instabilidade, pois os colaboradores, durante o processo, lidam com a falta de informações. Sendo necessário assim a comunicação avisar os funcionários de que todo este procedimento seja ele intenso como em uma aquisição ou meticuloso como em mudanças organizacionais, trarão benefícios à eles e fará com que o processo de trabalho utilizado hoje, será melhor do que o de ontem.

Certamente cabe aos profissionais de comunicação se responsabilizarem ao adotarem a melhor maneira de abordar e trabalhar com as técnicas durante os processos. Contando sempre com o apoio da liderança para que toda a empresa alcance seus objetivos e as equipes além de entender as necessidades destes procedimentos, possam contribuir e ainda continuarem motivadas com a organização.

Confira o vídeo sobra mudanças e os processos de implementação.



Daniele Cunha Pompêo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ONDE ERREI?

Em uma entrevista com Amauri Marchese, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), especialista no desenvolvimento de programas e projetos para as áreas de Comunicação Corporativa e Marketing Institucional, Heloisa Pereira do site Rh questiona ao entrevistado quais os problemas que mais se repetem na comunicação interna das organizações.
Abaixo um trecho da entrevista:

"CanalRh: Quais são os eternos gargalos da comunicação interna, aqueles problemas que sempre se repetem? Onde todo mundo erra?

Marchese: Comunicar com sucesso significa oferecer a informação que o público está esperando, na hora certa, por meio do veículo correto e da forma adequada. Por isso, a comunicação interna falha quando os gestores que não assumem seu papel de comunicador; quando a área de Comunicação é envolvida tarde demais; falha se não houver o “timing” correto; e também se a logística de distribuição da informação for inadequada; e, existe nos comunicadores, o medo de errar. "


O trecho acima evidencia o papel estratégico da comunicação interna para a organização, podemos perceber também que o capital humano é fundamental para o sucesso do negócio e o relacionamento entre gestores e colaboradores deve estar alinhado para que se possa alcançar os objetivos e atingir as metas de negócio.
Algo importante a ser ressaltado é que muitas vezes as ações são feitas sem qualquer preocupação com que as recebe, podemos perceber com esse pequeno trecho da entrevista o quão importante é o papel do colaborador, pois de que adianta uma informação que não interessa a quem recebe?
E para vocês quais são os principais erros cometidos dentro das empresas hoje em dia, onde o profissional de Relações Públicas pode ajudar?

Carolina Felix

terça-feira, 7 de julho de 2009

RECAPITULANDO...

Esta semana estava lendo a nova edição da Revista Empresarial e um case bem interessante despertou a minha atenção. Hoje uma das principais dificuldades que as empresas enfrentam, principalmente as de grande porte, é crescer e construir uma história em que seus colaboradores estejam envolvidos não só com o trabalho em si, mas que saibam efetivamente como contribuíram, quais resultados foram gerados pelo seu desempenho, ou seja, vestir a camisa e sentir que pertence a um lugar em que seu esforço é valorizado.

A companhia têxtil Vicunha não só levou isso a sério como aproveitou seu aniversário de 40 anos para implementar um plano de comunicação . Com mais de 11 mil funcionários espalhados por 10 fábricas no país e uma no Equador, a companhia estava crescendo muito rápido e, devido à complexidade de sua estrutura, a maioria dos colaboradores desconhecia a história da empresa e não interagiam entre si.

A solução para este problema surgiu com o projeto “Vicunha 40 anos” que tinha como grande objetivo contar a história da organização a fim de estreitar a identidade da companhia com o público interno e resgatar o orgulho de cada colaborador por fazer parte daquela trajetória de sucesso. Para envolver mais o público interno, o projeto foi conduzido com a ajuda de alguns colaboradores de diferentes áreas que se reuniam para levar novas ideias e planejar como seriam executadas as ações.

O primeiro passo da equipe foi a criação de uma logomarca comemorativa que representava a tradição e a internacionalização, pontos fortes da companhia. Logo após, os colaboradores ganhavam periodicamente capítulos, que ao fim formariam um livro, sobre a história da empresa, de seu fundador e de cada uma das unidades da Vicunha. Essa etapa do projeto além de instigar a leitura, também revelava ao colaborador a figura do líder que evoluiu junto com a empresa.

Também foi desenvolvida uma linha do tempo exposta em painéis em pontos estratégicos da empresa, um concurso cultural com questões sobre os capítulos distribuídos, entrega de brindes para aqueles que respondessem as perguntas propostas, um vídeo institucional com um panorama geral da empresa e com o slogan “Você faz arte dessa história”, um hotsite recordando todas as fases do projeto e por fim uma merecida festa comemorativa para cada uma das unidades da companhia.

A Vicunha não apenas resgatou a sua história, mas recapitulou o papel de cada um em 40 anos de muito trabalho, esforço e dedicação.

Caso tenham interesse em conferir o case completo, entre pelo site da Aberje na Revista Comunicação Empresarial, número 70, página 29 (Lição 11).
Angélica Vargas