quinta-feira, 30 de abril de 2009

MOTIVAÇÃO, ENGAJAMENTO OU COMPROMETIMENTO?

As organizações enfrentam um grande paradigma entre a definição e a aplicação destas três palavras que influenciam o dia a dia das corporações. Saber se o funcionário está motivado, ou se a empresa está conseguindo desenvolver seu papel para que isto ocorra é o início de um caminho para o sucesso.

A motivação provem de fatores internos do ser humano, seu estilo de vida, valores e crenças, objetivos e necessidades, ou seja, ela é pessoal, e o papel da empresa, é fazer com que ele desenvolva esta motivação em sua rotina de trabalho. E para que isso ocorra é necessário que o líder estabeleça alguns critérios que permitam este desenvolvimento motivacional.

Um profissional em seu primeiro dia de trabalho chega com um grande entusiasmo à empresa, e o líder, dentro da cultura organizacional, desenvolve e demonstra em tarefas diárias fatores que permitam com que o funcionário mantenha esta motivação.

Mas para manter um bom profissional é necessário muito mais que motivação ou alta remuneração, é preciso desenvolver o engajamento que é o entusiasmo a satisfação pelo trabalho, é fazer com que o funcionário se sinta envolvido com a organização, saber quais são seus objetivos e principalmente, qual é o papel dele para que seja possível a realização dos mesmos e o alcance do sucesso empresarial. Para a existência do engajamento é necessário que a organização tenha um ambiente colaborativo, onde o colaborador possa participar dos processos, tenha conhecimento dos valores organizacionais e ainda sejam reconhecidos pela liderança.

E para que este processo leve a empresa não apenas ao reconhecimento, mas ao diferencial de mercado, é imprescindível a presença do comprometimento, tanto do colaborador quanto da organização. Apenas assim o público interno estará aliado à empresa, e ela terá muito mais do que competitividade no mercado atuará com um diferencial que só trará ganhos e benefícios.



Confira o vídeo sobre Motivação Profissional


Daniele Cunha Pompeo

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MOMENTO DELICADO

Com a crise, várias empresas ao redor do mundo foram obrigadas a demitir funcionários. A forma com que as empresas tomam esse tipo de atitude, muitas vezes inevitável, reflete os valores da organização. Este é um momento muito delicado da relação empresa-funcionário e a forma com que a empresa age neste momento tem que ser bem planejada para que não abale a confiança já estabelecida entre os colaboradores e a organização.


Rick Amme é Presidente da Amme & Associates, uma companhia de mídia/crise de comunicação em Winston-Saleme, ele abordou este tema em "Princípios da comunicação de demissões", nesta Newsletter ele diz que o fator principal para que as demissões ocorram sem o desgaste da organização perante aos públicos, é o bom planejamento.

Em meio a seu artigo elencamos algumas atitudes que merecem destaque:

Evite um choque de informação. Informe regulamente seus empregados sobre a condição de seu negócio, para que cortes de pessoal não os peguem desprevenidos. Eu sei de um vice-presidente que fez um trabalho tão bom em comunicação que foi aplaudido quando anunciou o fechamento da empresa. Os empregados queriam que ele soubesse que apreciaram seus esforços para mantê-los nos empregos.
Comunique rápido. Como a noticia vai se espalhar rapidamente, quando as primeiras notificações forem feitas, conte aos empregados rapidamente para minimizar o período de incertezas. Encurte o tempo.

Notifique individualmente. Os empregados devem ouvir a notificação em pessoa por um gerente, não por terceiros, e-mail, telefone, carta ou mídia. Isso pode ser difícil devido a complexidade da agenda de ambos, funcionários e chefes. Faça seu melhor para que os empregados saibam que você tentou de tudo para contar a eles com antecedência.
Comunique aos stakeholders (públicos estratégicos da empresa) antes de comunicar à mídia. Liste todos que devem ouvir sobre os cortes (demissões) diretamente de você e faça contato com eles. Eles vão gostar e isso pode prover um suporte essencial.
Conte a todos a mesma história. Dê a empregados, fornecedores, clientes, autoridades do governo, analistas e à mídia – a todas as audiências – essencialmente a mesma informação.

Inconsistências mancham a credibilidade.

Este momento com certeza não é fácil, tanto para o funcionário quanto para a empresa.
Mas se é necessário deve ser feito da melhor forma possível.

Quem se interessou pelo assunto siga este link:
http://www.jforni.jor.br/forni/?q=node/240, lá você encontrará o artigo completo.
Carolina Félix

quarta-feira, 22 de abril de 2009

GUERRA DE GIGANTES: COMUNICAÇÃO INTERNA X ENDOMARKETING

A comunicação interna e o endomarketing são dois assuntos distintos, mas que muitas vezes podem ser confundidos e misturados no ambiente corporativo por tratarem diretamente com o público interno. Para sanar todas as dúvidas, a postagem de hoje tem como intuito esclarecer e diferenciar essas temáticas para o uso correto no dia-a-dia.

Comunicação interna é a responsável por transmitir informações importantes da organização para seus colaboradores, por meio dos veículos de comunicação formais. Ela estabelece um relacionamento, ágil e transparente, da direção com o público interno

Já o Endomarketing adapta estratégias e elementos do marketing tradicional, utilizado pelas empresas para abordagens ao mercado, para uso no ambiente interno das corporações. Ele é responsável tornar o público interno em consumidor. O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.Vale a pena conferir a entrevista com a publicitária Analisa de Medeiros Brum, que lidera a HappyHouse Brasil – Agência de Endomarketing, pioneira do gênero no país e atualmente é a mais especializada neste mercado. Ela nos mostra a diferença entre essas duas ferramentas, e quando utilizar cada uma delas.

A entrevista está disponível em:
http://www.revistameioemidia.com.br/revistamm.qps/IBframe?OpenFrameSet&Frame=Body&Src=%2Frevistamm.qps%2FRef%2FQUIS-7KMKA2%3FEditDocument%26AutoFramed


Até a próxima...

Marília Pelepka

sábado, 11 de abril de 2009

A CASA É DE VOCÊS...

Sejam muito bem-vindos ao “Olhar Interno”, um blog dedicado ao mundo da gestão da comunicação interna. Nesse espaço vocês encontrarão novas conceituações, cases de sucesso, notícias publicadas na mídia, curiosidades e novidades que permeiam esse meio.

Para a grande première, já vamos começar com uma pergunta básica: Afinal de contas, todo mundo fala da “tal” comunicação interna, mas ninguém sabe de onde ela surgiu. Vocês sabem?
O conceito de Comunicação Interna surgiu no século XIX na Inglaterra com a Revolução Industrial. Em meio a um cenário de mecanização da indústria têxtil e posteriormente aperfeiçoado pela tecnologia, surge a necessidade das relações formais entre empregado e empregador, ou seja, era imprescindível estreitar a relação entre a empresa e o funcionário para um bem comum. Para isso foram criadas publicações internas, como jornais e revistas, que traziam informações pertinentes ao funcionário para familiarizá-lo com o ambiente e a política da instituição.

Após mais de cem anos, a Comunicação Interna se aperfeiçoou e tornou-se uma ferramenta indispensável para o mundo globalizado no qual seu principal objetivo é o fortalecimento e a construção de relacionamentos que permita um clima interno harmônico e um mesmo senso de direção e prioridades.

Para Margarida Kunsch, um dos ícones de Relações Públicas, a comunicação interna é “um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas de comunicação institucional e até da comunicação mercadológica... ajuda a construir o futuro e a desenvolver uma visão onde as pessoas participam juntas e se envolvem nos processos de mudança”.

E para você, o que é Comunicação Interna nos dias de hoje? Não deixe de opinar, pois aqui sua voz é ativa!

Ps: Pessoal, para quem tiver curiosidade, acesso o link abaixo e confira a entrevista com Mário Persona, profissional da área de comunicação, sobre a importância da comunicação interna.



Angélica Vargas